BDMG se consolida como banco de impacto para o desenvolvimento sustentável
Resultados de 2021 demonstram que a instituição se torna mais forte, para apoiar a economia do estado e gerar benefícios para os mineiros
O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) avançou ainda mais em seu processo de consolidação como banco de impacto, ao encerrar 2021 com a presença em 793 dos 853 municípios do estado (93% do total), e levando suporte a quase 5 mil clientes privados e públicos.
“O impacto da atuação do Banco na economia mineira no ano é estimado em R$ 745 milhões, com estímulo de 21.900 empregos”, afirma o presidente do BDMG, Marcelo Bomfim.
No balanço consolidado de 2021, divulgado nesta terça-feira (29/3), o BDMG informa que desembolsou no ano quase R$ 2 bilhões (R$ 1.929.700.000), elevando o total de financiamentos realizados no período de pandemia para R$4,6 bilhões injetados na economia do estado, uma significativa contribuição para a recuperação e superação do cenário adverso gerado pela covid-19.
Eficiência e robustez
Marcelo Bomfim ressalta que o Banco opera, em 2022, com resultados e um nível de eficiência que oferecem base sólida no apoio ao desenvolvimento sustentável de Minas. Em 2021, o BDMG registrou lucro recorrente de R$ 142 milhões, como resultado da ampliação da sua carteira de clientes no ano anterior, aliada à gestão de provisões, controle de inadimplência e recuperação de créditos, além do efeito de indexadores econômicos.
“A importância do resultado robusto é a manutenção das linhas de impacto em condições diferenciadas”, afirma o presidente, referindo-se às taxas praticadas para segmentos como o das micro e pequenas empresas (MPEs), fundamentais para geração de desenvolvimento e valor para a sociedade mineira. “Dos 4.918 clientes atendidos em 2021, 92% são micro e pequenas empresas”, destaca Marcelo Bomfim.
Um dos motores da economia de Minas, o Agronegócio contou, em 2021, com 49% dos recursos desembolsados pelo BDMG, num total de R$949,9 milhões em financiamentos realizados, principalmente, por meio de linhas que utilizam recursos provenientes da emissão de títulos de LCA – Letras de Crédito do Agronegócio, do Funcafé e BNDES.
Municípios e ODS
A atenção direta aos municípios também mereceu destaque. Ao longo do ano, foram desembolsados R$ 91,8 milhões, para projetos de 203 municípios, sendo 93% do volume total alinhado a pelo menos um ODS – Objetivo de Desenvolvimento Sustentável. Além disso, foram realizados contratos com 261 municípios que somaram R$ 387 milhões. Desse valor, 46% serão destinados a 145 municípios com IDH menor que a média do estado, com taxas reduzidas.
O volume desembolsado para projetos de eficiência energética e energia renovável foi 52% superior ao registrado em 2020, totalizando R$ 169 milhões. Os projetos de energia renovável para energia solar fotovoltaica (geração distribuída e autoconsumo) e hidrelétricas de pequeno porte alcançaram o montante de R$ 123,6 milhões, 26% superior a 2020. Do montante desembolsado para a geração de energia solar fotovoltaica, 44% se destinaram ao Norte de Minas.
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